Elas ofereceram-lhe um presente de aniversário no dia 27 de Setembro de 2015. Ele recebeu, nesse dia, muitos presentes. Não lhos quis dar todos de uma vez, queria que os valorizasse. Guardei o presente delas para uma data especial. Pensei no Natal. Pedi, inclusive, aos familiares mais próximos que não lhe comprassem muitos brinquedos, de maneira a que ele pudesse dar atenção a todos, incluído aquele. É claro que, mesmo assim, recebeu brinquedos. Continuei a guardá-lo para um dia especial. Não queria que aquele presente dividisse atenções com outros brinquedos. Pensei no dia de Reis, mas ainda havia muita coisa do Natal por descobrir. Não pensei em mais nenhuma data. Esta semana, na segunda feira, ele chamou-me e, sem qualquer hesitação, disse-me: mamã, estou contente porque estás aqui. E eu decidi que esse era o dia especial pelo qual eu esperava. Ouvir isto daquele bebé/menino de amor foi mesmo especial. Tinha de assinalar e comemorar o dia. Foi nesse dia que abrimos o presente que elas lhe ofereceram.
Este presente foi dado com muito amor; oferecido por quem foi, não tenho qualquer dúvida. E foi com esse amor que celebrei o amor do meu filho. Sentámo-nos os três no chão a montar a linha do comboio e a construir a estação e afins, como se fossemos todos crianças. Enquanto o comboio deslizava pela linha, ele corria eufórico atrás dele. Apesar de estarmos em Fevereiro, ele diz que foi o Pai Natal que trouxe este presente.
E Eu... eu enviei-lhes uma mensagem a agradecer por nos terem proporcionado esta alegria. Elas são mesmo especiais; não são família, não nos vemos todos os dias, não nos falamos todos os meses, mas fazem parte da minha vida. Obrigada.