Há professores que gostam muito de relatórios; que pedem insistentemente aos pais que levem o relatório do Psicólogo que acompanha o filho. Como se aquele documento justificasse todos os insucessos, todas as frustrações, todas as injustiças que, muitas vezes, os alunos são sujeitos; como se aquele documento carimbasse o desfecho do percurso escolar; como se necessitassem dele para catalogar - muitas vezes, as crianças são catalogadas sem qualquer papel anexado ao seu processo. Reforço a ideia de alguns professores; não tenho conhecimentos para falar em percentagens, em maiorias ou minorias. Só estou a basear-me em situações (minhas) conhecidas e (julgo) pontuais.
Há psicólogos que, se consideram que o relatório só serve para ficar no processo do aluno como justificativo dos fracassos, aceitam passar o tão desejado relatório, mas com a condição de o mesmo conter directrizes claras de como se pode trabalhar com o aluno, de como ele pode ultrapassar algumas das suas dificuldades, com sugestões de estratégias de trabalho. Estes psicólogos tentam estabelecer um compromisso de trabalho cooperativo (escola, pais e, neste caso, o psicólogo).
Há psicólogos que, se for para o bem do aluno, empenham-se na elaboração do relatório; se for só para classificá-lo dificultam a vida dos professores que querem apenas uma justificação para anexar ao seu processo (por vezes os relatórios são necessários, no entanto, nem sempre são essenciais para o sucesso do aluno, pelo contrário). Admiro esta atitude. É que com tanta preocupação em classificar problemas de aprendizagem e patologias, com tanta preocupação em conseguir justificar o fracasso com um papel, os professores desviam-se da essência do que é a sua exigente e grandiosa profissão: fazer aprender.
Atenção, não defendo que o psicólogo explique ao professor como é que ele deve exercer a sua profissão, o professor saberá fazê-lo melhor que ninguém. O que defendo é que em situações em que o professor necessite de ajuda (ou o psicólogo) pode pedi-la sem receios. Ser professor não é a mesma coisa que ser psicólogo, logo, considero que existem situações em que o trabalho conjunto trará benefícios ao aluno. Há professores que não compreendem isto; há outros que o compreendem muito bem.
Há psicólogos que, se consideram que o relatório só serve para ficar no processo do aluno como justificativo dos fracassos, aceitam passar o tão desejado relatório, mas com a condição de o mesmo conter directrizes claras de como se pode trabalhar com o aluno, de como ele pode ultrapassar algumas das suas dificuldades, com sugestões de estratégias de trabalho. Estes psicólogos tentam estabelecer um compromisso de trabalho cooperativo (escola, pais e, neste caso, o psicólogo).
Há psicólogos que, se for para o bem do aluno, empenham-se na elaboração do relatório; se for só para classificá-lo dificultam a vida dos professores que querem apenas uma justificação para anexar ao seu processo (por vezes os relatórios são necessários, no entanto, nem sempre são essenciais para o sucesso do aluno, pelo contrário). Admiro esta atitude. É que com tanta preocupação em classificar problemas de aprendizagem e patologias, com tanta preocupação em conseguir justificar o fracasso com um papel, os professores desviam-se da essência do que é a sua exigente e grandiosa profissão: fazer aprender.
Atenção, não defendo que o psicólogo explique ao professor como é que ele deve exercer a sua profissão, o professor saberá fazê-lo melhor que ninguém. O que defendo é que em situações em que o professor necessite de ajuda (ou o psicólogo) pode pedi-la sem receios. Ser professor não é a mesma coisa que ser psicólogo, logo, considero que existem situações em que o trabalho conjunto trará benefícios ao aluno. Há professores que não compreendem isto; há outros que o compreendem muito bem.
Apreciei. Posso replicar no blog que ajudo a alimentar?
ResponderEliminarPode, sem qualquer problema.
ResponderEliminarObrigada.