Brincar é o trabalho das crianças e também o dos pais, ainda que em regime de part-time, pelo menos para mim. Tento inventar brincadeiras para incluir nas rotinas, para evitar birras, para não serem tão chatas. Desta vez foi o banho. No Inverno não é fácil porque está frio, os miúdos arrefecem e o banho quer-se rápido. No Verão, com este calor, apetece estar de molho.
Fecho a porta da casa de banho e vou controlando a temperatura da água e o meu amor pequeno - se fica arrepiado, com a pele engelhada, etc. Coloco-o na banheira com a água morna, dou-lhe um copo de plástico, um barco e um boneco que chamo de Peter Pan - o pai diz que é um boneco novo, que tem outro nome, mas com aquela roupa, para mim, é o Peter Pan. Ele enche e despeja o copo, compreende o que é cheio e vazio. Ele aprende a beber água com um copo normal porque teima em beber a água do banho. Eu deixo porque ainda não há sabonete nem champô na água. Ele engasga-se porque é bruto e ainda não controla muito bem a velocidade com que bebe a água com aquele copo. Ele enche o copo com água e despeja-a para dentro do barco. O barco vai ao fundo. Peço-lhe para meter o boneco dentro do copo e ele obedece. Depois tira-o. Eu paro de lhe dar instruções e exemplificações, ele repete isto várias vezes de livre e espontânea vontade, com muita atenção, ignorando que eu continuo ali. Ele diverte-se fazendo e eu divirto-me olhando, só olhando.
Começamos o banho propriamente dito e já passaram 10/15 minutos desde a entrada na banheira. Já não o deixo beber água, dou-lhe a esponja para ele lavar a barriga e ele lava. Pergunto-lhe pelas pernas e ele aponta para elas e esfrega-as. Pergunto-lhe pelos pés e ele levanta-os. Pergunto-lhe pela orelha, ele aponta para uma e diz a "outa", eu digo-lhe que a outra está do outro lado e ele ri-se.
A saída do banho origina uma birra. Não quer deixar aquela brincadeira. Negoceio com ele e digo-lhe para ele escolher um dos objetos, vamos levá-lo para ele o limpar enquanto eu o limpo a ele. Ele escolhe o barco e o boneco, fica o copo. Eu aceito. Dou-lhe uma compressa e ele limpa o barco e o boneco. Depois atira-os para o chão. Estamos prontos para jantar.
Tão simples e tão bom.
Fecho a porta da casa de banho e vou controlando a temperatura da água e o meu amor pequeno - se fica arrepiado, com a pele engelhada, etc. Coloco-o na banheira com a água morna, dou-lhe um copo de plástico, um barco e um boneco que chamo de Peter Pan - o pai diz que é um boneco novo, que tem outro nome, mas com aquela roupa, para mim, é o Peter Pan. Ele enche e despeja o copo, compreende o que é cheio e vazio. Ele aprende a beber água com um copo normal porque teima em beber a água do banho. Eu deixo porque ainda não há sabonete nem champô na água. Ele engasga-se porque é bruto e ainda não controla muito bem a velocidade com que bebe a água com aquele copo. Ele enche o copo com água e despeja-a para dentro do barco. O barco vai ao fundo. Peço-lhe para meter o boneco dentro do copo e ele obedece. Depois tira-o. Eu paro de lhe dar instruções e exemplificações, ele repete isto várias vezes de livre e espontânea vontade, com muita atenção, ignorando que eu continuo ali. Ele diverte-se fazendo e eu divirto-me olhando, só olhando.
Começamos o banho propriamente dito e já passaram 10/15 minutos desde a entrada na banheira. Já não o deixo beber água, dou-lhe a esponja para ele lavar a barriga e ele lava. Pergunto-lhe pelas pernas e ele aponta para elas e esfrega-as. Pergunto-lhe pelos pés e ele levanta-os. Pergunto-lhe pela orelha, ele aponta para uma e diz a "outa", eu digo-lhe que a outra está do outro lado e ele ri-se.
A saída do banho origina uma birra. Não quer deixar aquela brincadeira. Negoceio com ele e digo-lhe para ele escolher um dos objetos, vamos levá-lo para ele o limpar enquanto eu o limpo a ele. Ele escolhe o barco e o boneco, fica o copo. Eu aceito. Dou-lhe uma compressa e ele limpa o barco e o boneco. Depois atira-os para o chão. Estamos prontos para jantar.
Tão simples e tão bom.
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