Terminámos a semana passada com uma ida ao parque. Começámos o fim de semana passado com uma ida à Quinta. Iniciámos a semana com uma gripe. Terminamos esta semana com vontade de aproveitar o bom tempo que se faz sentir. Chamam-lhe o Verão de S. Martinho.
Dizes muitas coisas, as tuas frases são mais completas. Argumentas. Defendes-te das acusações. Pedes "escupa" com o charme que te caracteriza e eu tento ser firme e resistir. Continuas a não conseguir verbalizar as frustrações, por isso a tua mão salta para a frente com muita facilidade quando as coisas não correm como esperas, no entanto, por vezes, consigo intervir a tempo, de maneira a perguntar-te se estás chateado, de maneira a que me digas com palavras o que te chateia. Quando te estou a vestir e te chateias, levantas a mão na minha direção. Agarro-a, olho-te nos olhos e digo que não, digo que isso não se faz. Tu evitas olhar-me nos olhos, reconheces que fazes mal e pedes-me desculpa. Eu digo que estou chateada contigo, mantenho um ar sério e continuo a vestir-te. Só depois de terminar o que tenho a fazer é que volto a conversar contigo. Tu , entretanto, olhas-me com atenção, tentas meter conversa comigo, falas de outras coisas. Eu resisto e no final arremato com "agora já está, não era necessário ter-me zangado contigo, sabes que a mãe tinha mesmo de te vestir, não sabes?". Eu desculpo-te, fazemos as pazes. Acho que percebes a mensagem. Às vezes verbalizo: Não gosto do que tu fizeste, mas gosto de ti.
Quando me zango contigo de manhã dizes que queres a Carmo. Espertalhão. Ela foi contigo ao parque, puxaste um brinquedo das mãos de uma amiga até consegui-lo, até magoá-la. Perguntei-te o que tinha acontecido, respondeste que fizeste mal e que a menina estava a chorar. Pedi-te para lhe pedires desculpa e para lhe dares um beijinho quando a encontrasses. Não sei se te vais lembrar, acho que isto tem de ser feito na hora.
Continuas a não ser muito adepto de beijinhos, mas, com jeito e paciência, já vais dando beijos e abraços. Às vezes, não muitas, dizes "Olá" a desconhecidos, eles olham-te, cumprimentam-te e sorriem.
Quando me zango contigo de manhã dizes que queres a Carmo. Espertalhão. Ela foi contigo ao parque, puxaste um brinquedo das mãos de uma amiga até consegui-lo, até magoá-la. Perguntei-te o que tinha acontecido, respondeste que fizeste mal e que a menina estava a chorar. Pedi-te para lhe pedires desculpa e para lhe dares um beijinho quando a encontrasses. Não sei se te vais lembrar, acho que isto tem de ser feito na hora.
Continuas a não ser muito adepto de beijinhos, mas, com jeito e paciência, já vais dando beijos e abraços. Às vezes, não muitas, dizes "Olá" a desconhecidos, eles olham-te, cumprimentam-te e sorriem.
Na visita à quinta tirámos algumas fotografias. Ao olhar para elas no visor do telemóvel reparei que cresceste muito. Eu, que até acho que aproveito bem o tempo contigo e que te acompanho, de repente achei que tinha perdido alguma coisa. Do Verão até agora tiveste um pico de crescimento, pelo menos para mim.
Na quarta feira subimos a Avenida grande da nossa terra a pé. Corrias, escondias-te, aparecias e corrias na minha direção. Eu baixava-me e recebia-te de braços abertos.
Tu seduzes-nos com o teu sorriso, com o brilho do teu olhar vivo e com o teu ar traquina. Nós não te resistimos. Quando não acordas sozinho, acordamos-te com beijinhos, festas e olhares apaixonados. Continuamos apaixonados por ti, a verdade é essa. Acho que todos os pais sentem isto (ou quase todos). E ainda bem.
Fim de semana estamos a caminho e queremos aproveitar-te. Sol mantém-te por cá.
Tu seduzes-nos com o teu sorriso, com o brilho do teu olhar vivo e com o teu ar traquina. Nós não te resistimos. Quando não acordas sozinho, acordamos-te com beijinhos, festas e olhares apaixonados. Continuamos apaixonados por ti, a verdade é essa. Acho que todos os pais sentem isto (ou quase todos). E ainda bem.
Fim de semana estamos a caminho e queremos aproveitar-te. Sol mantém-te por cá.
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