Que eu interprete o que queres dizer quando desenhas a praia do Algarve
(foste tu que mo disseste) 10 vezes, nas 10 folhas que tens à tua
disposição.
Que eu compreenda a tua imaginação quando o pai te chama para tomares o pequeno almoço e tu respondes: interrompeste-me, estava a trabalhar, estava a construir a minha casa. Há muito que dizes que tens um trabalho, há muito que tens amigos imaginários.
Que eu não mate a fantasia que existe em ti.
Que eu não deixe que sejas apenas o produto de um trabalho em série.
Que eu compreenda a tua imaginação quando o pai te chama para tomares o pequeno almoço e tu respondes: interrompeste-me, estava a trabalhar, estava a construir a minha casa. Há muito que dizes que tens um trabalho, há muito que tens amigos imaginários.
Que eu não mate a fantasia que existe em ti.
Que eu não deixe que sejas apenas o produto de um trabalho em série.
Que eu te deixe apanhar todas as pedras, folhas, pinhas e afins que encontras no caminho sem reclamar que não podemos levar tudo para casa.
Que eu entenda o que queres dizer quando me dizes que queres viver nas férias. - Esta eu entendo bem, eu também quero viver nas férias. Ou de férias, vá.
Que eu alinhe nas brincadeiras do faz de conta que tu inicias.
Que eu consiga respeitar os teus gostos, aptidões e vontades (dependendo das vontades, claro).
Que eu compreenda o que queres dizer quando te deitas com uma maraca e dizes que é o bebé.
Que eu aceite que danças que te fartas quando toca uma música do teu agrado lá em casa, mas que tens vergonha quando estás em público. Que eu saiba não insistir quando sinto que não o queres fazer.
Que eu entenda, de uma vez por todas, que apesar de demonstrares gostar da escola nova e de as pessoas serem muito mais meigas e afáveis, tu preferes estar connosco.
Que eu consiga ensinar-te a respeitar o outro, os conceitos de partilha, amizade e compaixão, respeitando-te, partilhando contigo o que tenho, amando-te e tendo a capacidade de me colocar no teu lugar.
Que eu respeite que tu, por vezes, preferes estar a brincar na areia ou a fingir que arranjas o comboio do parque, em vez de utilizares a diversão que tens à tua disposição - eu posso preferir os baloiços e os escorregas e tu não.
Que eu te deixe fazer da colher de pau e do banco uma bateria ou um tambor.
Que eu seja capaz de te ensinar a viver a tua caminhada com alegria e leveza.
Que eu descubra a fórmula de fazermos, mais vezes, apenas o que gostamos.
Que eu consiga ver o mundo a cores e as cores do mundo através dos teus olhos. É bom sinal para os dois.
Que não percas, nunca, esse brilho e essa vivacidade no olhar.
- A propósito da vergonha que sentes quando te pedem para dançar ou cantar em público, a tua prima já verbalizou que podes não ser um menino de palco (adorei a expressão que ela utilizou, sacaninha do meu coração)... Pois é filho, a escolha será tua. Lembra-te só de uma coisa: Se tiveres vontade e sentires dificuldade, escolhe a vontade, luta pela vontade. Se precisares de ajuda, eu estou aqui.
Que eu compreenda o que queres dizer quando te deitas com uma maraca e dizes que é o bebé.
Que eu aceite que danças que te fartas quando toca uma música do teu agrado lá em casa, mas que tens vergonha quando estás em público. Que eu saiba não insistir quando sinto que não o queres fazer.
Que eu entenda, de uma vez por todas, que apesar de demonstrares gostar da escola nova e de as pessoas serem muito mais meigas e afáveis, tu preferes estar connosco.
Que eu consiga ensinar-te a respeitar o outro, os conceitos de partilha, amizade e compaixão, respeitando-te, partilhando contigo o que tenho, amando-te e tendo a capacidade de me colocar no teu lugar.
Que eu respeite que tu, por vezes, preferes estar a brincar na areia ou a fingir que arranjas o comboio do parque, em vez de utilizares a diversão que tens à tua disposição - eu posso preferir os baloiços e os escorregas e tu não.
Que eu te deixe fazer da colher de pau e do banco uma bateria ou um tambor.
Que eu seja capaz de te ensinar a viver a tua caminhada com alegria e leveza.
Que eu descubra a fórmula de fazermos, mais vezes, apenas o que gostamos.
Que eu consiga ver o mundo a cores e as cores do mundo através dos teus olhos. É bom sinal para os dois.
Que não percas, nunca, esse brilho e essa vivacidade no olhar.
- A propósito da vergonha que sentes quando te pedem para dançar ou cantar em público, a tua prima já verbalizou que podes não ser um menino de palco (adorei a expressão que ela utilizou, sacaninha do meu coração)... Pois é filho, a escolha será tua. Lembra-te só de uma coisa: Se tiveres vontade e sentires dificuldade, escolhe a vontade, luta pela vontade. Se precisares de ajuda, eu estou aqui.
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