terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Então e atividades depois da escola??

Nenhuma... A não ser que contabilize:

- brincadeiras no parque;
- idas a espetáculos em família (não tantas como gostaríamos, mas algumas);
- pinturas diversas em casa, incluindo paredes, mesas e móveis (já não acho muita graça, confesso);
- músicas tocadas a vários instrumentos (mal tocadas, é certo, mas com exploração instrumental);
- cambalhotas em cima da cama com a mãe e ataques de cócegas (fazer-lhe cócegas e ouvir-lhe o riso é terapêutico, às vezes é uma forma de adocicar o final dos dias);
- brincadeiras de faz de conta;
- concentração visual com o visionamento de séries de televisão... pois, por aqui também se vê televisão, mas com restrições;
- expressão dramática (se ele tem jeito para isto);
- passeios de bicicleta com mãe a correr atrás dele;
- molhar-se no sistema de rega (propositadamente);
- saltar nas poças de água - comprei um fato e já tem botas de borracha, faltava a chuva. Agora não falta nada;
- histórias e mais histórias: nos últimos meses temi tornar-me compradora compulsiva de livros infantis, mas o raio das promoções de Natal e os descontos de 50% publicitados por uma editora que me é querida foram os culpados. Estou em processo de recuperação. Não estou curada. Nem sei se algum dia estarei.
- idas ao parque... Já escrevi isto, não já? Ele precisa muito de parque (e eu de rua). Os fins de semana sem parque ou sem passeios na floresta (não é bem uma floresta, mas é assim que a designamos) são mais complicados de gerir.
...

E depois de tudo isto, tenho de escrever que não sou contra as Atividades extracurriculares. Pelo contrário, eu até acho que devíamos pensar em inverter papéis: AEC's com a duração dos períodos letivos e estes com a duração das AEC's, principalmente quando aqueles implicam a inércia dos corpos pequeninos em cadeiras desconfortáveis demasiado tempo e quando as crianças sentem um interesse verdadeiro por estas atividades. Assim, este texto não significa que seja contra a existência de AEC's; está relacionado apenas com o facto de o miúdo não ter demonstrado grande entusiasmo nas atividades que experimentou na escola. E por eu, por conveniência monetária e de disponibilidade, não ter insistido.
A Educadora do meu rapazinho explora os domínios da Educação Física, da Educação Artística, Inglês, Matemática, Linguagem Oral e Abordagem à Escrita, Conhecimento do mundo, Formação Pessoal e Social, etc... Ele, espontaneamente, também explora estas áreas nas brincadeiras que tem. Não sinto que tenha de completar os dias dele com mais atividades, a não ser que ele demonstre gosto/vocação/aptidão por uma determinada área. Por outro lado, também prefiro a interação que as atividades acima descritas nos proporciona. Faz-me participar mais no dia a dia do miúdo. No entanto, estou disposta a proporcionar-lhe uma atividade para além da escola... mais tarde, se ele gostar e se não nos sobrecarregar demasiado (a todos os níveis).
Acho que a Natação é uma hipótese a considerar (fez em bebé, mas desistimos): quando vamos à piscina recreativa, ele gosta... e eu também.
Gostava que ele experimentasse uma Arte Marcial: o miúdo gosta de brincadeiras que envolvem empurrões e moches, acho que lhe aumentaria a capacidade de autocontrole sobre o seu corpo / a sua força/energia. Não é alto para a idade, não é gordo, mas tem força. Contactei uma Academia e adorei a primeira abordagem: podemos assistir a uma aula para percebermos se demonstra interesse, se imita o que vê; o miúdo não pode fazer uma aula experimental, mas sim 2, 3... 6, sem compromisso. Nestas idades algumas crianças sentem-se intimidadas nas primeiras aulas, são mais introvertidas, e uma aula experimental não é suficiente para se perceber se a criança gosta - foi esta a explicação. Não será para já, sinto que ele chega ao final do dia cansado e não quero sobrecarregá-lo, mas a ser, esta Academia parece-me a indicada. Por agora ficamos assim.

 Imagem retirada daqui - à procura de uma imagem para ilustrar esta divagação, acabei por encontrar um texto alusivo ao tema

Acho que esta imagem ilustra bem o que penso em relação às atividades extracurriculares: não em relação às atividades em si, mas sim ao facto de serem realizadas em períodos depois da escola, quando, muitas vezes, as crianças já estão exaustas.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Olá e adeus...olá e adeus... olá

Adeus Agosto de 2017: o mês do meu aniversário e do aniversário da minha tia-irmã. O mês em que iniciámos, já nos últimos dias, as nossas férias grandes de 2017.

Olá Setembro de 2017: o mês em que terminámos as nossas férias grandes de 2017. Adeus Setembro: o mês em que o miúdo lá de casa reiniciou a escola com os amigos do costume (não mudou de escola) e comemorou o seu 4º aniversário.

Olá e Adeus Outubro de 2017: este ano não foste mau. Mudaste, Outubro! Já não te suportava.

Olá e Adeus Novembro de 2017... já não me lembro de ti.

Olá e Adeus Dezembro de 2017: apareceste e partiste com a magia que te caracteriza. Com festas e com almoços felizes, com espetáculos para todos, com a primeira ida ao cinema do miúdo, com uma volta na Roda Gigante de Lisboa, com viroses para todos (mas por que raio os bicharocos teimam em visitar-nos nesta altura?), com prendas e surpresas para todos, com férias, com carrósseis. Foste mágico. Passados tantos anos voltei a amar-te. É oficial e já o assumo sem receio, voltei a amar-te, meu querido mês de Dezembro.

Olá e Adeus Janeiro de 2018: começamos contigo o novo ano e encerramos contigo as encenações de Natal. A árvore foi arrumada em Janeiro, no entanto o Pai Natal  só foi buscar o nosso presépio em Fevereiro. Para além do atraso, esqueceu-se de levar os Reis Magos, o que significa que vou ter de inventar uma história qualquer para justificar o desaparecimento deste poderoso trio. O miúdo recebeu a visita de uma nova virose.

Olá Fevereiro de 2018 e mais uma virose!? "Queridas", ninguém vos convidou. Detesto visitas inesperadas, deixem o miúdo em paz.