domingo, 31 de maio de 2015

Adeus meu querido mês de Maio

Gosto deste mês, gosto muito deste mês.
A minha irmã e o meu primo/afilhado nasceram em Maio. O meu filho foi batizado em Maio. Dois amigos do meu filho nasceram em Maio. Os dias são grandes e o Verão ainda nem começou, temos a sensação de que ainda temos muitos dias grandes pela frente. E temos. Já temos temperaturas de Verão. O meu filho e a minha sobrinha, este ano, iniciaram a época balnear no penúltimo dia de Maio. As paisagens surgem pintadas com flores de todas as cores. Já se comem bons caracóis. A variedade de fruta é grande. Andamos com roupas leves e mais coloridas. Sorrimos mais. Passamos mais tempo na rua. Este ano, no mês de Maio, o Benfica foi campeão e o meu filho vestiu uma camisola a condizer.
Este ano, no mês de Maio, no dia de anos da minha irmã, nasceu o filho de um amigo meu. Ele nasceu como pai. Eu desejei-lhes toda a sorte do mundo. Este ano, o grande acontecimento do mês de Maio foi a chegada antecipada deste bebé que quis estar cá fora a gritar e a torcer (leia-se chorar e berrar) pelo glorioso. Com isto, o mês de Maio tornou-se ainda mais especial.
Não devia ser permitido que acontecessem determinadas coisas no mês de Maio, tais como: o meu filho ter sido picado por uma melga e ter desenvolvido uma reação alérgica que nos levou às urgências, é bom que se habitue porque ainda vai encontrar muitas ao longo da vida; a minha mãe ter sido operada de urgência; a minha avó ter magoado um pé; eu ter apanhado uma conjuntivite manhosa (e ranhosa); alguém que eu gosto ter recebido uma carta indesejada.
Adeus meu querido mês de Maio e até para o ano.

sábado, 30 de maio de 2015

A brincar é que a gente (pequena) se entende #1 - A vida no parque

Filho, temos uma rotina daquelas boas que é, quase sempre, o melhor do meu dia. Sempre que posso, e isso são 2 a 3 vezes por semana (dias úteis), vou buscar-te ao final da tarde, vamos ao parque e ficamos por lá cerca de 1 hora. Levamos o balde, a pá, o ancinho e o regador que são utilizados por ti e por outras crianças. Até parece que se estabeleceu um pacto silencioso de partilha. Para além das brincadeiras na areia, sobes e desces escorregas, desatinas com quem te tira as coisas das mãos, sobes para o comboio que está no parque, apontas para as árvores, chamas os passarinhos e nunca te queres vir embora.
Numa destas idas ao parque tentei ser mais espetadora do que o habitual. Duas miúdas bem mais velhas do que tu tentaram pegar-te ao colo, tentaram fazer de ti um verdadeiro boneco, apesar de demonstrares ter vontade própria. Agarraram-te e disseram várias vezes "tão fofinho". Olhavam para mim como que a pedir autorização, eu assentia e elas brincavam e divertiam-se contigo. Fizeram montes de areia cobertos de flores para ti, ajudaram-te a encher o balde de areia, pegaram em ti para desceres o escorrega, pegaram-te ao colo e, no final, perguntaram quando voltávamos ao parque. Não temos dia certo, mas somos quase residentes deste parque, pensei. Disse-lhes que voltávamos na sexta-feira.
De um lado estava o avô do menino dos olhos azuis, pouco mais velho do que tu. Do outro, um não residente com farda militar a explicar à filha como fazer o salto em comprimento. Mais à frente a mãe daquele menino que é bem mais crescido do que tu e que teima em tirar os brinquedos das mãos dos mais pequeninos, a caminhar na sua direção e a pedir-lhe que não o fizesse. Isto é mesmo assim, às vezes, temos de vos dizer a mesma coisa muitas vezes até interiorizarem a mensagem que queremos passar.
O parque tem muita vida, cruzamo-nos muitas vezes com as mesmas mães/os mesmos pais e filhos, aprendemos  muito, testemunhamos o crescimento das crianças em direto, observamos conquistas - ontem não subias as escadas hoje já sobes. Eu adoro o parque, não sei se o adorava mais quando era criança, se o adoro mais agora.


Acordar Sábado de manhã...

... Com uma chapada. Se há coisa que me chateia é esta, ele bater. Já não o fazia há algum tempo, regressou esta má mania. E eu nem sempre mantenho aquela calma com que tento viver os momentos menos bons.
... Com uma mini pessoa a pedir-me "guti" e "boachas", eu a dizer que é hora de leitinho, ele a dizer que não. Mais um pouco, acorda-me e pede-me dinheiro para ir tomar o pequeno almoço fora.
... Com um filho a mandar-me apanhar o que cai no chão. A perguntar pelo skate do livro, eu a dizer que não sei, ele a dizer "vá pocua".  Nasceu para mandar, está visto.
... E preparar as coisas para um passeio com a tia e com a prima. Este pirata ontem bateu-lhe, ela chorou, eu ralhei, ele chorou porque ela chorou. Haja paciência.

Todos os dias há uma novidade, agora é que eu acho que isto é mesmo verdade.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Utopia #1

Tive um professor que, no seguimento de uma simulação de um caso de Mediação Familiar, nos disse que para ele era impensável, tendo dinheiro, regatear o valor da pensão de alimentos de um filho. O bem estar do filho viria sempre em primeiro lugar, por isso, podendo, não haveria qualquer conflito com mãe da criança em caso de separação. Isto para nos dizer que esta é a ideia dele, não é a ideia de todos os pais - mesmo os que têm dinheiro, podem não partilhar a mesma posição em relação a este tema. Existem conflitos que nos podem parecer descabidos, mas existem e têm de ser encarados como tal e mediados. Eu não sou Mediadora Familiar, nem sei se lidaria bem com todas as situações que me surgissem, mas sei que sempre que conseguisse um resultado em que a criança fosse a verdadeira vencedora iria sentir-me verdadeiramente útil à sociedade, em geral, e àquela criança em particular.
Num mundo perfeito todos pensariam como aquele professor. Mas não, não vivemos num mundo perfeito. Hoje só me consigo lembrar disto e nas consequências que os conflitos dos pais podem ter na vida dos filhos. Ou então, nas consequências que o facto de um dos pais não assumir a sua responsabilidade parental pode ter na vida dos filhos. Talvez seja mais isto.

Num mundo perfeito, os divórcios certamente não existiam, mas a existirem:

- As crianças nunca teriam de escolher um dos pais;
- As crianças nunca seriam privadas de estar com o pai ou com a mãe;
- As crianças nunca assistiriam a discussões dos pais;
- As crianças nunca chorariam pelo divórcio ou pelas discussões dos pais;
- As crianças nunca seriam consideradas moeda de troca;
- As crianças nunca seriam abandonadas;
- Os pais, apesar de separados, conseguiriam entender-se, conseguiriam ser amigos e cúmplices nessa tarefa que é preparar uma criança para a vida;
- Os pais seriam capazes de ser pais.
- O pai/a mãe não acusaria o outro de estar a esbanjar dinheiro porque a criança tem a atividade A ou B. Conversariam e refletiriam, juntos, sobre o que é que conseguiriam fazer, que custos conseguiriam suportar para proporcionar a atividade A ou B à criança;
- Não haveria desconfiança, porque nunca passaria pela cabeça de um pai/uma mãe esconder rendimentos ou inventar despesas para não pagar as despesas da criança;
- Os pais conversariam sobre a Educação da criança e definiriam caminhos/regras/estratégias juntos;
- As novas famílias dos pais interagiriam sem dificuldades;
- Nenhum dos pais se sentiria ameaçado pelo outro;
- Os interesses da criança estariam sempre acima dos interesses dos pais. Melhor ainda, os interesses dos pais e da criança andariam sempre lado a lado, na medida em que os interesses da criança deveriam ser, incontornavelmente, os interesses dos pais.

Mas não, não vivemos num mundo perfeito.

Direcionando para alguém que me fez escrever isto hoje: Continua a fazer a tua parte, aproveita o dia e acredita na justiça, acredita, acredita, acredita.

20 meses e a medida do amor

Sou tua mãe há 20 meses. Tudo começou muito antes, mas é o que dizem os registos: há 20 meses.
Meu bebé de amor, continuo a achar que serás sempre o meu bebé. Continuo encantada contigo. Continuo a achar que o papel de mãe assenta-me bem. Continuo a achar que não sei quase nada sobre isto, apesar de já saber qualquer coisa. Continuo feliz e iluminada. Continuo a amar-te mais, o amor de mãe é assim, vive em crescimento constante. A única certeza absoluta que tenho é o amor que te sinto - logo eu que não sou pessoa de grandes certezas, mas esta é, garantidamente, a certeza da minha vida.
Tu andas, tu corres, tu sobes, tu desces, tu atiras, tu cais, tu levantas-te, tu ris, tu choras, tu tentas construir frases (abe a pota, na casa déua, tá quente), tu comes com as mãos e com a colher, tu bebes o leite e a água sozinho, tu adoras queijo, tu tentas atirar-te para o lago do jardim, tu fazes birra, tu dás beijinhos (se bem que, acho, o primeiro beijo a sério que deste foi no gato da tua avó e nem foi preciso ele pedir), tu continuas com a mão leve, tu brincas na areia, tu fazes desenhos, tu pintas as mãos, a cara, o chão e a manta, tu falas ao telefone, tu dizes o teu nome quando te perguntamos quem é que fez isto ou aquilo, tu já fizeste xixi e cocó no bacio, tu brincas, tu gritas. E eu? Eu tenho o privilégio de testemunhar tudo isto.
Sempre ouvi dizer que o amor não se mede, não se quantifica, mas sei que 20 meses de amor é superior a 3 meses de amor. O único senão é que o número 20 é um número pequeno para representar este amor. Talvez 86 semanas e 4 dias de amor. 606 dias de amor. 14 544 horas de amor. 872 640 minutos de amor. 52 358 400 segundos de amor... Continuam a ser números pequenos para representar este amor. Não há mesmo medida possível para o amor. Amo-te para além do infinito e ponto.
Parabéns pelo teu 20º mês de vida e de amor.

terça-feira, 26 de maio de 2015

A torcer por ti desde 1995

Foi há 20 anos que nasceste. Foi há 20 anos que a tua mãe, com 17 anos, te esperava. Todos te esperávamos, há mais de uma década que não nasciam bebés na nossa família - na família próxima. Acho que todos tínhamos consciência de que a tua mãe era nova, mas a alegria de vir um bebé a caminho camuflava eventuais receios. A euforia de percorrer a secção de puericultura dos hipermercados à procura de coisas para ti era constante. O desejo que chegasses bem era o que mais realçava. O bem querer, o bem querer àquele bebé que estava a chegar não era mensurável. Esperar por ti foi mágico, fluía boa energia em torno da tua chegada. 
Tu chegaste no dia 26 de Maio de 1995, pouco antes das 17h, e eu fui a primeira pessoa a ver-te, depois da tua mãe. Eras um pequeno grande bebé: pequeno porque tinhas acabado de nascer, não tinhas ainda horas de vida; grande porque pesavas quase 4,5 Kg. A enfermeira com quem me cruzei no elevador do Hospital disse que estavas quase pronto para ir para a tropa. Fintei-te ali mesmo, olhei-te com carinho, acho que chorei, e amei-te. Não haviam mais bebés à nossa volta, eras tu, só tu, o "nosso" bebé
Na altura a tua mãe não sabia que a maternidade não é só rosas (eu também não sabia, ainda hoje há muita coisa que eu não sei), é também espinhos que magoam. Há espinhos dos quais temos de nos proteger, principalmente os que afetam o nosso bebé. Como sabes nem tudo foi fácil, mas acho que és um menino com boa índole e isso é o melhor resultado que podes ter de 20 anos de vida (serás sempre o menino).
Nem sempre estamos próximos, às vezes passamos temporadas sem nos vermos, mas quero que saibas que gosto muito de ti, torço muito por ti. Quero dizer-te que na vida há sempre dificuldades, há sempre obstáculos, o truque é aprender a contorná-los e só valorizar o que realmente interessa. Eu com 38 anos continuo a aprender muitas coisas relacionadas com o contornar obstáculos, lacunas e problemas, por isso, tu com 20 anos, se sentires dificuldades, não te preocupes. Não és um caso isolado.
Hoje só escrevo para te desejar o melhor do mundo. Parabéns Gué... É verdade, tu eras o Gué quando eras pequenino.
Muitos parabéns afilhado!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Há sextas-feiras à noite que uma pessoa ao sábado à tarde não pode sair de casa ao domingo de manhã

Este fim de semana foi quase assim.
Comecei a sexta-feira à noite com o paibilista a pedir-me um minuto para ir lá abaixo (sabe-se lá onde, sabe-se lá fazer o quê) num momento crucial: a hora do banho. Já com o miúdo nu ao colo, na altura em que o que não dá o banho começa a preparar o jantar da criança, hora em que o miúdo começa a fazer birra, hora em que a mãe tem vontade de fazer birra. Um minuto, mais coisa menos coisa, foi o tempo que o pai demorou e quando chegou o miúdo já tinha partido um prato, já tinha feito xixi nas calças (nas minhas, não nas dele, ele estava nu) e o chão tinha uma poça que não era de água. Eu, prestes a explodir, assim que o pai chegou, comecei a rir à gargalhada. Podia ter sido pior.
Sábado à tarde, dia de fazer limpezas (não muitas), ninguém merece uma coisa destas num dia de sol daqueles. Ao final do dia comecei com comichão no olho direito (sim, podia escrever vista, mas vista era eu abrir a janela do quarto e ver o mar, isso é que era uma bela vista). Sábado à noite, os dois olhos irritados em modo de torneira avariada com lágrimas a correrem-me pela cara, mal conseguia abri-los, tolerância 0 à luz. Quase de certeza que isto aconteceu à custa de ter utilizado umas lentes de contacto velhas que tinha em casa, ou seja, isto aconteceu devido à minha estupidez. 
Domingo de manhã, com algumas melhorias, mas com sensibilidade elevada à luz, saí de casa ao meio dia com uns óculos "fundo de garrafa" e com uns de sol por cima, linda figura (obrigada mãe por me teres acompanhado). Um sol maravilhoso, planos de ir para a praia com o miúdo e o meu programa de final da manhã de domingo foi a Wells, para ser observada por um técnico de ortóptica.
Pelo meio, ainda recebo uma mensagem da seguradora a informar que me vão debitar o valor do seguro nos próximos dias. Sobre isto tenho a dizer-vos que não ando a ver muito bem, por isso desculpem lá se a conta não tiver o dinheiro que pretendem, é que tenho mesmo dificuldade em perceber qual é o montante que está na mensagem.

sábado, 23 de maio de 2015

E assim se começa um blogue...

Andava há algum tempo a pensar nisto. Passar para aqui, para este formato, a espécie de diário que comecei quando me descobri grávida. Estou farta de escrever num documento word, sem gracinha nenhuma, os devaneios, as emoções, as alegrias e outras coisas do género que me têm acontecido desde o dia em que iniciei esta viagem. Gostava de partilhar com algumas pessoas (algumas estão longe) mais detalhes desta viagem, esta é uma forma de o fazer.
Este blogue, à semelhança do diário, não tem uma periodicidade definida, não tem um formato pensado, não tem um tema único. Reflete o que me vai na alma num determinado momento. Pretende ser apenas um guardador de recordações, de emoções, de momentos. 

Auto-mãe-bilista porquê?
- Auto, porque reflete as minhas ideias e experiências. Acabará, inevitavelmente, por ser uma auto-análise das experiências vividas.
Auto de automobilista, no sentido em que, tal como a maioria das pessoas, conduzo muitos "carros" ao mesmo tempo: uns em excesso de velocidade; alguns que precisam de ir ao mecânico constantemente; outros que me levam mais longe e me proporcionam as mais belas viagens. Alguns destes carros são, a minha vida pessoal, a do meu filho, a minha vida familiar, a minha vida profissional, a minha vida social (qual vida social? Quem é que eu quero enganar?), o meu automóvel, o automóvel do paibilista, o automóvel sem motor do babylista (o que temos de empurrar), os automóveis em miniatura que, depois do nascimento da criança, estacionaram lá em casa, etc.
- Mãe, porque a vontade de escrever começou quando descobri que ia ser mãe. Não sei se falarei só de maternidade, mas foi com ela que surgiu a vontade de escrever. Minto, registei um blogue quando a minha sobrinha nasceu, "À conversa com a minha sobrinha", no entanto não dei andamento à coisa. Criarei um tópico neste blogue com este nome para falar dela.
- Bilista, porque a terminação "ista" pode ser de malabarista, economista, trapezista, automobilista, retratista, entre outras coisas que julgo ter aperfeiçoado com a maternidade... e com a idade, vá.

Maternidade sobre rodas porquê?
Já todos sabemos que não são só coisas boas, nem sempre corre tudo sobre rodas. Mas gostamos. Muitas vezes queremos mais. Babamos por tudo e por nada. Choramos também por tudo e por nada. O coração bate com mais intensidade e não interessa nada para o caso saber qual é o motivo que origina tal aceleramento. Não trocávamos a Era Pós-maternidade por nada deste mundo. Nem do outro. Sorrimos com mais facilidade. Somos felizes de uma maneira diferente.
"Sobre rodas" neste caso tem duplo significado: "Sobre rodas" e "Sobre pneus". Sobre estes últimos, porque por vezes estão carecas ou vazios, precisam de manutenção e até podem chumbar na revisão. Quantas vezes não dei por mim a pensar que preciso de manutenção? E de revisão? É melhor não me alongar muito nesta parte.
Sobre rodas, porque com uma equilibragem adequada a performance do veículo aumenta, o conforto melhora e o consumo diminui. É ou não é isto que se pretende?
Claro que fui à internet pesquisar sobre isto, percebo lá eu de alinhamento e equilibragem de rodas e pneus.

Entrem, sentem-se, apertem os cintos e sintam-se à vontade para carregar na campainha e sair quando não quiserem seguir viagem... Têm sempre a hipótese de nos apanhar na próxima paragem.

P.S. 1
Vocês (a quem eu falei da existência deste guardador de memórias), que devem ser os únicos a ler o blogue, não abandonem o automóvel, sigam viagem, mantenham-se firmes e acompanhem-me.

P.S. 2
Filho, espero que um dia leias esta história, que sorrias ao descobrir como tudo começou e aconteceu. Que te divirtas, tanto ou mais do que eu, ao recordar as tuas conquistas, as tuas dificuldades, o teu crescimento e os teus sonhos, ou melhor, as nossas conquistas, as nossas dificuldades, o nosso crescimento e os nossos sonhos! Nunca te esqueças dos sonhos, de correr atrás deles. Isto começou quando ainda eras um sonho - o maior e mais genuíno sonho que tive tornou-se realidade contigo.

Som, 1 2 3 som

Som não, 1 2 3 escrita, 1 2 3 teste... E a viagem vai começar!