Dar-lhe o comer à boca até aos 18 anos dava-me menos trabalho do que deixá-lo comer sozinho.
É tudo muito bonito quando falam em ajudarmos os nossos filhos (no meu caso é só um, mas a avaliar pelo chão no final de cada refeição, parece que são 4) a serem mais autónomos, mas eu ainda estou à espera de recuperar a minha autonomia no que respeita a manter o chão da cozinha limpo. E quando aquela cabecinha decide que não quer mais e atira o prato para o chão!? É fofinho, não é? Eu também achava, quando via imagens de episódios semelhantes na Internet.
Comecei a explicar-lhe que quando não quiser mais só tem de dizer, "mamã/papá não quero mais"; que, depois de ele nos dizer que não quer mais, um de nós retira o prato de cima da mesa e coloca-o no lava-loiça. Ele olha para mim com ar de quem está a pensar: Que graça é que isso tem?
Comecei a explicar-lhe que quando não quiser mais só tem de dizer, "mamã/papá não quero mais"; que, depois de ele nos dizer que não quer mais, um de nós retira o prato de cima da mesa e coloca-o no lava-loiça. Ele olha para mim com ar de quem está a pensar: Que graça é que isso tem?
Imagem retirada daqui
Também já passámos pela fase de o miúdo fazer do prato um chapéu. Não nos podemos queixar que não tenha imaginação. Só do chão sujo. E da mesa suja. E da roupa suja. E do cabelo sujo.
Agora, falando de coisas sérias, lá em cima também é um desabafo sério, defendo que eles comecem a comer sozinhos desde cedo, desde que queiram e consigam, que experimentem a textura de diferentes alimentos, que tenham opção de escolha. Facilito-lhe essas possibilidades há bastante tempo. Mas isso não invalida que não reivindique o chão da cozinha limpo. Um dia, esse dia chegará.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui o teu comentário ou sugestão.