Ele (o pai): A educadora disse-me que o "teu" filho foi apanhado a subir a uma árvore.
(eu, que atendi o telemóvel disfarçadamente no meu local de trabalho, tive de conter a indignação por um lado e o riso por outro).
Retribui a chamada assim que consegui e quis saber pormenores.
Eu: Mas...o que aconteceu?
Ele: Ela contou-me que foi apanhado com uns reguilas em cima de uma árvore.
(todos são reguilas, portanto)
Eu: E tu, falaste com ele? Disseste-lhe que não pode fazer isso?
Ele: Eu!? Tu aprovas e até incentivas (há muito) que ele suba escorregas ao contrário, que trepe árvores e que se empoleire. E eu vou ralhar com ele porque subiu a uma árvore?
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Realmente, que raio de bipolaridade foi esta?
(A verdade é que temo bastante o que tenho para pagar!
P.S. Mãe, perdoa-me as dores de cabeça que te causei por causa da escola. Eu era capaz de mais, mas não sabia como o fazer.)
Claro que não me importo que trepe uma árvore, pelo contrário, quero apenas explicar-lhe que não pode subir aquela árvore porque é pequena e frágil, se todos se lembrarem de a trepar o pequeno tronco poderá ceder e partir. É só isso. Quero apenas que compreenda e respeite as regras daquele espaço, naquele contexto.
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Realmente, que raio de bipolaridade foi esta?
(A verdade é que temo bastante o que tenho para pagar!
P.S. Mãe, perdoa-me as dores de cabeça que te causei por causa da escola. Eu era capaz de mais, mas não sabia como o fazer.)
Claro que não me importo que trepe uma árvore, pelo contrário, quero apenas explicar-lhe que não pode subir aquela árvore porque é pequena e frágil, se todos se lembrarem de a trepar o pequeno tronco poderá ceder e partir. É só isso. Quero apenas que compreenda e respeite as regras daquele espaço, naquele contexto.
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