quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dois presentes, com 2 e 5 anos respetivamente, embrulhados em bolas de sabão

Já passou 1 mês, mas tenho de escrever sobre a festa de aniversários dos meus amores pequeninos.
No dia 27 de Setembro comemorámos o aniversário do meu filho e o da minha sobrinha. Em Setembro, ele fez dois anos, ela cinco. Decidimos fazer uma festa para os dois porque, em conjunto, foi possível realizar uma festa à medida dos nossos sonhos. Alugámos um espaço num colégio porque nos pareceu adequado para as crianças, afinal a festa é para elas. Um espaço ao ar livre com relva, escorregas e brinquedos diversos, nomeadamente, bicicletas, bolas e cozinhas. Se chovesse tínhamos uma sala grande à disposição, mas não choveu.
Iniciámos um mealheiro há um ano atrás e foi assim que pagámos o aluguer do espaço. Já iniciámos o do próximo ano. Parecendo que não, ajuda muito.
Os temas foram definidos: A Violeta (foi ela que escolheu) e os Piratas (a mãe dele, eu portanto, é que escolheu). Comprámos elementos decorativos com pormenores a condizer com os temas. Fizemos duas grandes mesas, cada uma com o seu tema. Comprámos salgados caseiros, nós e familiares fizemos os doces (eu, que sou a "rainha" da cozinha, fui incumbida de fazer a gelatina... como sabem, é muito difícil fazer gelatina, requer talento e paciência, é um trabalho complexo, daí terem delegado esta responsabilidade na minha pessoa), comprámos bebidas e alguns doces, fizemos sandes de queijo/fiambre/tomate cherry, cortámos frutas. Eu e o pai do Índio Pirata fizemos um barco de Pirata no qual colocámos as frutas. Eu idealizei a coisa - leia-se pesquisei na Internet - o pai executou. Alguém tem de ser o cérebro da operação, certo?  
Os dois aniversariantes foram as primeiras crianças a chegar à festa, estavam felizes da vida. Ele porque viu naquele espaço a hipótese de correr, brincar e explorar. Ela porque sentiu orgulho em poder receber os amigos naquele espaço. E pela brincadeira que o mesmo proporcionou, claro. 
As crianças correram e brincaram. Os adultos conversaram e, sem saírem do sítio de conversa, observavam os pequenos, já que o espaço, apesar de amplo, permita o contacto visual com toda a gente. Foi muito bom. Uns sentados em cadeiras, outros na relva. Uns de copo na mão, outros de rissol na boca. Outros de rabo para o ar a levantar o bebé que caiu. Miúdos a correr, miúdos a andar de bicicleta, miúdos a lutar pelos brinquedos da cozinha, miúdos a descer o escorrega, miúdos a brincar aos detetives, miúdos de espada na mão e de bola no pé, miúdos a fazer birras. Enfim, o normal. Brincadeiras livres, sem animação programada, brincadeiras à medida de cada um, já que cada um brincou como quis. Entre grandes e pequenos eram quase 100 pessoas. Foram 3/4 horas de festa pura.
O momento alto foi o de cantar os Parabéns. Antes da cantoria propriamente dita, oferecemos bolas de sabão e gaitas de papel (não sei como é que aquilo se chama) às crianças. Passados poucos minutos, tínhamos uma paisagem de bolas de sabão iluminada por um candeeiro de sol; bolas grandes, bolas pequenas, umas  lá em cima, outras pela altura dos nossos joelhos, uma bela paisagem. Segundos depois, tínhamos uma banda filarmónica desafinada a apitar, com ritmos e tons diferentes, imperfeitos e desafinados, dirigida pelos aspirantes a músicos. O brilho nos olhos e a euforia das crianças valeu a pena, valeu pelo esforço de procurar o presente ideal para oferecer aos convidados (na verdade, eu sabia o que queria, são coisas comuns em festas de crianças, mas tinha de encontrar coisas à medida do orçamento que tinha definido). Eu, que dias antes me perguntava por que raio, agora, se oferecem prendas aos convidados, rendi-me. Decidi que não daria doces a ninguém e foi o melhor que fiz. A minha querida irmã alinhou nos doces e, depois, andou a pedinchar gaitas. Gaita da miúda, eu bem que a avisei.
Depois, duas mesas pequenas no meio da relva, cada uma com um bolo (diferentes por fora, iguais por dentro). O cantar os parabéns duas vezes, a dois amores, pela comemoração do nascimento de cada um. Nasceram-nos dois presentes há 2 e 5 anos, respetivamente. Dia 27 de Setembro de 2015 comemoraram juntos, embrulhados em bolas de sabão, os seus aniversários. E nós fomos ainda mais felizes, porque, com estas pequenas grandes experiências/vivências, esperamos que eles construam boas memórias.
Parabéns meus amores! Marcamos encontro na festa do próximo ano que, se for em conjunto, será em Outubro.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui o teu comentário ou sugestão.