Também pode ser no bidé (esta palavra é tão poética que nem sei como não a uso mais vezes) ou num alguidar.
Os miúdos querem é disto. No outro dia coloquei-o em cima do banco, enfiei-lhe um avental mal amanhado (a palavra amanhado também é bonita), dei-lhe um esfregão para a mão, umas caixas e uns pratos de plástico e colheres e disse-lhe que estava na hora de ele começar a lavar a loiça. Maravilha. Ele molha o esfregão, ele tenta espremê-lo para retirar o excesso de água ao mesmo tempo que anda com ele para a frente e para trás deixando, assim, um rasto de água num raio de 2 metros. Ele esfrega a loiça. Pede para abrir a torneira. Eu abro e ele aproveita para lavar as mãos. Encho o tupperware com água, fecho a torneira e digo que já está. Ele continua naquela vida, compenetrado, concentrado, a aprender a fazer, a experimentar. A molhar-se e a molhar o chão. E eu, depois, reclamo em pensamento que o chão da cozinha está nojento. Mas fui eu que incentivei. Então não reclames.
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