Falando agora de ondas reais. Há 15 dias fomos à praia, o pai ensinou-te (leia-se, aprendeu ou reaprendeu) a construir castelos na areia. Ele pediu para que eu escrevesse aqui sobre este momento, e eu escrevo.
Dá gozo ver-vos sentados na areia a construir castelos, a conversarem sobre coisas simples e vossas, a serem cúmplices, a crescerem juntos. Tu como filho, ele como pai. Ele tem paciência, senta-se no chão e inicia a obra da arte, uma obra de arte para ti, para tu brincares, para tu explorares. Para que possas experimentar a construir as tuas próprias obras.
Enchemos o regador e os baldes de água à beira mar. Deixaste fugir o regador, o pai foi buscá-lo. Saltaste nas ondas até te cansares, ou melhor, não te cansaste, nós é que decidimos que era altura de terminar a estadia na praia. Correste e deixaste as marcas desses pés pequeninos na areia. Brincámos à apanhada. Eu apanhei-te. Apanho-te sempre, por enquanto.
Hoje voltámos à mesma praia, mas desta vez o pai fez uma piscina só para ti à beira mar, na qual tu brincaste e saltaste. Eu mergulhei-te no mar. Aproximou-se o meio dia, hora de vir embora.
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