Entrou numa fase em que tem medos e verbaliza-os. Parece-me bem que os verbalize, mas às vezes exagera, faz aquele ar dramático que lhe é típico.
Ontem ouviu um cão ladrar e disse: tenho medo.
De quê, filho? - perguntei.
Do cão. - respondeu-me.
Filho, o cão não sabe falar como nós, por isso ladra. O facto de ele ladrar não significa que esteja zangado. O cão ladra, o passarinho pia, o gato mia, o porco ronca.
Ele imita o porco e diz: o papá também.
Eu respondo: e tu também, só a mãe é que não ronca (haja o que houver, a mãe nunca ronca).
Ele imita o porco e diz: o papá também.
Eu respondo: e tu também, só a mãe é que não ronca (haja o que houver, a mãe nunca ronca).
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